Dia 01 de janeiro de 2015
Foi quando tudo começou. Sabe
aquelas resoluções de ano novo? Sabe quando você deseja e encontra alguém que
também deseja? Na verdade você deseja mais em satisfazer o desejo desse alguém do
que somente desejar por si próprio. Então... meu desejo de ser mãe pela segunda
vez só veio por ver o quanto o Rafa merece ser pai! Ele nasceu para isso. Ele
sabe cuidar, sabe educar, sabe dar carinho, tem a postura de pai.
Desde o começo do nosso
relacionamento eu já sabia: Terei mais um filho, um filho do Rafael.
Parei de tomar a pílula! Ufa!
Agora é só esperar! E claro, consultar um médico. Mas já preciso de uma
ginecologista/ obstétrica para já dar sequencia no pré-natal. Consultei com a
Dra. Rossana no início de fevereiro. Ela me pediu os exames de rotina, de
sangue e ecografias, para ver se estava tudo bem e também para iniciar com o
ácido fólico. Fiz os exames de sangue. Tudo ótimo. Preventivo, também tudo
certo. Ultrassonografia, opa! Problema! Cisto no ovário! Putz, e agora? Google?
O que me diz disso? Calma Tamires, cistos são normais em determinado período do
ciclo. Melhor falar com a Dra. - Dra, e esse cisto? - Cisto são normais em determinado período do
ciclo! (Igualzinho o que o google disse) – Temos que repetir o exame daqui
alguns meses, enquanto isso, pode “namorar” bastante.
Ah, esqueci de falar, o aplicativo
Period Calendar já estava à postos! Afinal, namorar no período fértil é
imprescindível para o bebê vir!
E namoramos, namoramos, namoramos
e nada!
Vamos tentando, daqui a pouco vem!
E a cada menstruação que descia, uma decepção: Não foi esse mês, quem sabe mês
que vem! Período fértil de novo, namoro, menstruação... que círculo vicioso,
meu Deus! Foi tão fácil da outra vez. O Rafa disse que a minha ansiedade
atrapalha, deve ser isso. Não vou ligar, seja o que Deus quiser, vamos focar em
outra coisa, focar no trabalho, no corpo, fazer exercícios físicas, ajuda para
uma gravidez saudável. Em seis meses voltei! A G.o. pediu que o Rafa fizesse o
espermograma, para investigar se estava tudo bem com ele. Marcamos e o
resultado foi um acalorado: Tudo normal! “Então namorem mais!”
E assim passou um ano.
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